ES HOJE - 30 de Abril de 2014 às 10:39 | O universo literário em torno de “O Prazer da Leitura” será o tema da edição de maio do Café Literário Sesc, que acontecerá no dia 13, a partir das 19h, na Biblioteca Pública do Espírito Santo, em Vitória. O público terá acesso gratuito no bate-papo e a entrada é a partir das 18h30. Pesquisas recentes, como Retratos da Leitura no Brasil, revelam que para muitas pessoas o livro não é reconhecido como uma forma de conhecimento. Assim, a proposta deste Café é debater alternativas para a formação de novos leitores, bem como pensar na possibilidade de projetos e ações para mudar esse cenário. Para dialogar sobre o assunto, o Café Literário SESC contará com a participação da pesquisadora e doutora, Rita Maia, que assina artigos e ensaios sobre o tema da leitura em revistas especializadas; do professor e especialista em estudos sobre a leitura, Santinho Ferreira de Souza. A mediação deste debate-papo ficará a cargo da professora e escritora Anne Ventura. O Café Literário é um projeto que o Sesc vem desenvolvendo mensalmente há sete anos e seu principal objetivo é oferecer um espaço de diálogo entre o público-leitor e aqueles que produzem literatura ou que possuam atividades diretamente ligadas a ela. Oficina Além de escritores e estudiosos da literatura que debaterão ao longo do ano, o Café Literário SESC passa a realizar oficinas com escritores que participam do bate-papo, bem como outros que estejam envolvidos em projetos ligados aos temas abordados. Nesta edição, a oficina Formação de Leitores, será com o escritor Francisco Gregório Filho, que há mais de 20 anos desenvolve oficinas de formação de contadores de histórias no Rio de Janeiro e em outras cidades do país, além de escrever artigos para jornais e revistas sobre práticas leitoras. O objetivo com as oficinas é permitir a troca de ideias e a possibilidade dos participantes interagirem na área de atuação do convidado. Café Literário do SESC – ‘O Prazer da Leitura’ Data: 13 de maio Horário: 19h (acesso gratuito a partir das 18h30) Local: Biblioteca Pública do Espírito Santo (BPES) Endereço: Av. Joao Batista Parra, 165 Praia do Suá – Vitória/ES Debatedores: Rita Maia e Santinho Ferreira de Souza Mediação: Anne Ventura Publicado em 28/05/2014 às 19:01 | Postado por ivanaesteves “A literatura sintetiza, por meio dos recursos da ficção, uma realidade, que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive cotidianamente. Assim, por mais exacerbada que seja a fantasia do escritor ou mais distanciadas e diferentes as circunstâncias de espaço e tempo dentro das quais uma obra foi concebida, o sintoma de sua sobrevivência é o fato de que ela continua a se comunicar com seu destinatário atual, porque ainda fala de seu mundo, com suas dificuldades e soluções, ajudando-o, pois, a conhecê-lo melhor”. A definição de literatura da ensaísta, professora e pesquisadora da literatura brasileira, Regina Zilberman, reitera o propósito da I Feira Literária Capixaba, que será realizada entre os dias 15 e 18 de maio, na Praça do Papa, em Vitória, que é o de propiciar um espaço de interlocução entre os visitantes, os autores e as obras literárias produzidas no Espírito Santo. A realização da I Feira Literária Capixaba só está sendo possível graças ao patrocínio de entidades como a Prefeitura Municipal de Vitória, o Sebrae-ES e a Secretaria de Estado da Educação. Entidades que abraçaram a causa da literatura capixaba, compreendendo ser esta uma área crucial no processo de formação do indivíduo desde a infância. Por isso, criar políticas de incentivos diretos e indiretos, que visam propiciar o acesso às produções literárias capixabas, facilitar o acesso de crianças, jovens e adultos a essas obras são uma obrigação de entidades públicas preocupadas com o desenvolvimento do Estado e dos municípios. E uma ação digna de reconhecimento e louvor dos investidores e apoiadores privados. A feira, idealizada e realizada pela Academia Feminina Espírito-santense de Letras, pela Academia Espírito-santense de Letras e pelo Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, tem o propósito de contribuir para divulgar as produções literárias do Estado – algumas inacessíveis ao grande público -, lançar novos talentos e sobretudo, demarcar a identidade literária regional. Em maio, durante quatro dias, essas entidades se transferem do centro da cidade para a Praça do Papa, para mostrar seus talentos, debater o mercado, discutir cadeia produtiva e realizar um entrelace com contadores de história, músicos e outros artistas, visando a prospecção daqueles que são parte da engrenagem da economia criativa de nosso Estado. “Divulgar a arte e a produção literária, nossos autores e suas obras, atraindo um público diversificado, buscando despertar o gosto pela literatura produzida no Espírito Santo”, esse é o objetivo da Feira, assinala a presidente da Academia Espírito-santense de Letras, Silvana Sampaio. Silvana ressalta o enorme apoio dado pela Livraria Logos na pré-produção e produção do evento. A livraria é a única do Estado com um espaço oficial destinado a comercialização da literatura produzida no Espírito Santo, no segundo andar de sua loja da Praia do Suá. A loja também abriga um evento espontâneo, mas de longa data, que é o “Sabalogos”, uma reunião informal de escritores capixabas, realizado todo sábado, no café da livraria, no período das 10 às 13 horas. Nesse período quem der uma passadinha por lá vai se deparar com a nata da literatura do Espírito Santo, nomes como Luiz Guilherme Santos Neves, Pedro Nunes, Ivan Borgo, Anaximandro Amorim, entre outros. E, sobretudo, em tempos de Feira Literária, Ester Abreu, Silvana Sampaio, Wanda Alckmin, entre outras literatas nossas, também. Mais informações nos endereços: www.feiraliterariacapixaba.com.br www.facebook.com/Feiraliterariacapixaba. FONTE (Folha Vitória) O livro Classe Média Baixa lança novo olhar sobre a favela capixaba O romance será lançado em duas ocasiões, nesta quarta (12) na Ufes e no sábado (15) em Cariacica, lugar onde a história se passa Lívia Corbellari 11/03/2014 11:54 - Atualizado em 15/03/2014 16:05 Pelos arredores de Mangue Seco, em Cariacica, ou descendo e subindo o Morro do Sesi, O livro Classe Média Baixa (Editora Pedregulho) usa a periferia de Vitória como cenário e retrata a favela com muito orgulho e sinceridade. O autor desse romance é o professor de Literatura e Língua Portuguesa Wagner Silva Gomes, que conta que o livro surgiu da necessidade de narrar uma história sobre o lugar onde nasceu pelos olhos de um morador e despida de estereótipos. O livro é um ensaio que mescla histórias reais com construções fictícias, “apesar de algumas verdades que escrevi, sei que cada leitor cria suas próprias perspectivas”, afirma o escritor. Para ele, a ficção prevalece, mesmo que tenha um pouco de sua vida na história. Além de ser o local onde nasceu, a escolha da região como pano de fundo se deve também à paisagem montanhosa que o fascina como cenário. O romance Classe Média Baixa terá dois eventos de lançamento. Nesta quarta-feira (12), às 18h30, na Cantina do Metrópolis, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e no sábado (15) no bairro que lhe serviu de inspiração. O evento será no Bar do Oswaldo, às 18h, no bairro Mangue Seco, em Cariacica. A obra será vendida por R$ 15,00. O personagem principal é um rapaz chamado Tom, muito inteligente e atencioso a tudo que acontece ao seu redor. Tom mora com a família, sua mãe é empregada doméstica e seu pai trabalha em uma grande mineradora da região. Em Classe Média Baixa são contadas as dificuldades por qual Tom passa, mas também suas alegrias e conquistas. “Tom é um personagem que aglomera o discurso da classe média e da pobreza, ele consegue problematizar esses dois perfis. Minha intenção é revelar uma favela transformada que sofre influência de diversas culturas e classes sociais”, explica Wagner. A ideia de escrever um livro sobre a vida na periferia começou a ser esboçada quando Wagner assistiu Cidade de Deus (2002) e ele viu que era possível fazer algo que de alguma forma dialogasse com o filme. O escritor também conta que se inspirou na antologia Cinco Vezes Favela (1961), que reúne 5 diretores brasileiros para contar histórias com personagens que moram nas periferias. Assim como as obras citadas, Classe Média Baixa também traz uma crítica social, o livro fala principalmente do extermínio da juventude negra que o Espírito Santo vem sofrendo. “Nosso estado tem um dos maiores índices de homicídio de jovens negros e eu já perdi muitos amigos de maneira trágica, por isso quis abordar isso no romance também”, diz Wagner. A obra começou a ser escrita na internet. Wagner postou alguns capítulos em seu blog www.teladeligacao.blogspot.com.br e depois mostrou para a Marilía Carreiro, da Editora Pedregulho. A editora se interessou pela obra e iniciou os processos para a publicação. Esse é o segundo lançamento da editora capixaba, que tem o objetivo de estimular ainda mais a escrita e a leitura literária no cenário nacional. Serviço O livro Classe Média Baixa será lançado nesta quarta-feira (12), às 18h30, na Cantina do Metrópolis, na Ufes. E no sábado (15), às 18h, no Bar do Oswaldo, no bairro Mangue Seco, em Cariacica. A obra será vendida por R$ 15,00. FONTE (Século Diário) |
AuthorWrite something about yourself. No need to be fancy, just an overview. Archives
Dezembro 2015
Categories |